Bem-vindo ao inferno

 MATÉRIA  24/07   SEXTA-FEIRA  - MATÉRIA 017 / DE: francine santos

Com certeza uma das locações mais enigmáticas e assustadoras da Saga ‘Algoritmos Sagrados’ é West Wycombe na Inglaterra. Motivo? Bem, foi a localização da macabra organização do Hell Clube (O Clube do Inferno)

Vamos deixar nosso personagem Aaron explicar um pouco sobre esse assunto:



– No século XVIII, servos que seguiam a linha escrita pelos Druidas criaram o Hellfire Club, o clube do Inferno, uma organização privada que a elite da Grã-Bretanha e Irlanda frequentavam. – Aaron fez uma pausa. – Entre os ilustres homens que comandaram o clube estava o exótico Sir Francis Dashwood. Muitos rumores foram especulados sobre o senhor do Hellfire Club, incluindo uma formal acusação de heresia que descrevia com detalhe os rituais de magia negra.
– Pera aí, a heresia não era condenável na Inglaterra?
– Sim. Por isso, quando o clube cresceu, Dashwood construiu um templo nesta colina, mas no subsolo iniciou uma mina de greda nas antigas cavernas. – Aaron olhou para a terra batida. – As irregulares passagens foram alargadas e modeladas com um plano perturbador: representar o inferno localizado cem metros abaixo do templo.
– Isso é insano, por que alguém construiria uma igreja para Deus em cima, mas cem metros abaixo um local de adoração ao Diabo?
– É uma questão de simbologia.
Símbolo Oculto – Algoritmos Sagrados



Viajando a nordeste, cerca de 2 horas de Londres existe um morro onde no alto uma bela Igreja ostenta a gigante bola dourada em seu cume. Esse estranho recanto religioso foi construído por Sir Francis Dashwood, a igreja de São Lourenço, santo patrono das prostitutas. Pessoas exóticas realizam proezas estranhas em nome de sua ideologia perturbadora, porém Dashwood extrapolou esses limites quando decidiu construir um complexo subterrâneo abaixo da igreja. 

Porém a pergunta permanece 
– Isso é insano, por que alguém construiria uma igreja para Deus em cima, mas cem metros abaixo um local de adoração ao Diabo?

No livro Símbolo Oculto somos enviados ao passado distante da perturbadora sociedade anglo-saxônica, um povo pagão, disposto a deflorar virgens e encher suas taças com sangue pueril. Porém vamos resgatar algo mais próximo ao nosso milênio. No séc XVII, a grande cidade de Londres ardeu em um grande incêndio. A explicação daquela ocorrência para época evidenciava a ira de Deus. Rumores se espalharam pelos sobreviventes, o ano de 1666 era a prova de que o anticristo estava solto no mundo. Entretanto enquanto os humildes camponeses se preparavam para o apocalipse, sociedades secretas lideradas pelas classes dominantes pareciam explorar a ideia de que o satanismo seria o caminho de uma nova era. 
Nesse período conturbado surgiram as sociedades secretas ligadas diretamente a devoção de Satã, entre elas o Clube do Inferno. 


A Hellfire Cave 
O principal local de encontro do clube do inferno era chamado Hellfire Cave. Todo o local foi escavado com auxilio de pás e picaretas. Sua forma é totalmente simbólica; lendo o livro você poderá se aprofundar na filosofia de Dashwood enquanto nossa protagonista desce até os confins desse labirinto de tuneis perturbadores para resgatar uma parte de seu amor. O covil secreto foi projetado para que qualquer um que descesse lá tivesse a ideia que estaria se aprofundado no próprio inferno. 


O trajeto inclui alcovas, máscaras demoníacas esculpidas na rocha, salão de banquete, baldaquinos e até um rio (Estige), onde no passado havia um barqueiro que atravessava seus membros. Embora todos os registros do clube tenham sido queimados após a sua última reunião em 1774, numerosos relatos de segunda mão afirmam que Dashwood estaria realmente de alguma forma querendo invocar o senhor das trevas e dominar o mundo. Quando Dashwood morreu de causas naturais em 1781 os segredos do clube se perderam para sempre. 

O lema do clube era Fais ce que voudras (Faça o que quiser) – será que essa ideia se remete aos nossos tempos? A revelação simbólica e amplitude de conhecimento sobre essa macabra ideia você terá apenas lendo a saga Algoritmos Sagrados. 

A revelação simbólica e amplitude de conhecimento sobre essa macabra ideia você terá apenas lendo a saga Algoritmos Sagrados.

Marcelo Pontes

Desafio para os leitores de Algoritmos Sagrados
Através dessa imagem você consegue desvendar os segredos por trás da simbologia? 

– Aaron encarou o símbolo com rosto consternado. 
– O que isso significa? Com um lenço, ele limpou a testa de Dasha. Layla abaixou-se e agarrou o corpo estendido da menina abatida. 
– O que faremos Aaron? – Não sei – disse ele voltando seus olhos para o símbolo borrado no lenço que revelava sua forma invertida. Naquele segundo ele teve uma epifania. – O feminino – com os olhos fixos, ele parecia vagar em pensamentos lúdicos. As lembranças vinham em sua mente como mosaicos que preenchiam a linha do tempo. – Aaron? – a voz de Layla parecia ecoar em outro plano. Piscando seus olhos, regressou sua mente à perturbadora realidade. Ele finalmente sabia a resposta, afinal Hanz já o havia ressaltado, assim como Dashwood e as cavernas de Hellfire. 


Símbolo Oculto – Algoritmos Sagrados 


Viaje junto com o livro Símbolo Oculto (click nas imagens para ampliá-las e no botão para abrir o google earth).


Na região lúgubre se podia ver a bela campina que entre árvores centenárias exibia uma bela paisagem de inverno para um passeio gelado. No céu, o sol se escondia entre as nuvens, enquanto no solo, permanecia a neve que pela manhã havia coberto a vegetação exibindo sua beleza monocromática.
Eles subiram a colina em direção a uma curiosa igreja que ostentava uma grande bola dourada no topo. Suas paredes de brita e a arquitetura gótica infundiam um ar místico característico de West Wycombe.


O mausoléu com planta hexagonal é um complexo com paredes extensas, sem teto, feito de pedras de Portland e sílex. Sua fachada com colunas e arcos imitava a arquitetura romana, destacando-se o plano eficiente das formas etruscas e as belas ornamentações gregas. 


Dentro, as sepulturas montadas de forma simétrica seguiam a área do complexo. No centro, entre colunas e grades de ferro, havia um baldaquino onde repousava uma grande urna em pedra.

Dentro, as sepulturas montadas de forma simétrica seguiam a área do complexo. No centro, entre colunas e grades de ferro, havia um baldaquino onde repousava uma grande urna em pedra.


Sob o templo havia uma caverna feita por alguns culpados e um escravo covarde, cujas ações foram levadas pelo medo e a repreensão. Um labirinto de caminhos intrincados e sinuoso que não se encontra sem uma pista, pois não há indícios; uma única passagem conhecida por poucos.



Com acabamento rústico sobre rochas calcárias, a sala em formato de sino era pequena. No centro, a representação teatral montada com bonecos de uma típica reunião de libertinagem dos membros do Hellfire: Daswood em frente a uma mesa de base grega exibia seu suntuoso e exótico traje de sultão, uma lembrança de suas viagens pelos antigos reinos otomanos. Seus membros ao redor se divertiam entre bebidas e mulheres. No fundo, iluminada por uma lamparina que descia do teto presa a uma corrente, estava a estátua de Vênus. 

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Marcelo L. Pontes


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